Vinte minutos.
Lamentar
O dia que desceu o rio
Na barca.
Descobrir
O tempo comido pelo sol
Se há algo para chorar,
Nem posso.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Decisão
Sete foram os dias.
No primeiro, toda resistência
Desceu meu corpo
Enganou meus olhos
E eu fechado disse sim.
No segundo dia,
Vi tudo acontecer
Em minhas mãos.
Era só amanhecer.
No terceiro dia,
Como pude
Sem saber
E virar as costas
Com o sol nos pés
Queimava meus sonhos.
Quarto dia,
O mesmo número de voltas
Que dei no tempo entre acordar
E vê-la sentada na varanda.
Na quinta vez
Foi preciso
Beber do oceano
E meus olhos ficaram duros
De medo.
No sexto dia,
Ela veio
De outras terras sussurrou-me
Sonhos tão distantes
Suas mãos tocavam meus cabelos
Contando com seus dedos histórias
De muitas vidas para viver.
Ainda hoje
O sétimo dia não passou
Continuo esperando
Passar esse aperto sem nome.
No primeiro, toda resistência
Desceu meu corpo
Enganou meus olhos
E eu fechado disse sim.
No segundo dia,
Vi tudo acontecer
Em minhas mãos.
Era só amanhecer.
No terceiro dia,
Como pude
Sem saber
E virar as costas
Com o sol nos pés
Queimava meus sonhos.
Quarto dia,
O mesmo número de voltas
Que dei no tempo entre acordar
E vê-la sentada na varanda.
Na quinta vez
Foi preciso
Beber do oceano
E meus olhos ficaram duros
De medo.
No sexto dia,
Ela veio
De outras terras sussurrou-me
Sonhos tão distantes
Suas mãos tocavam meus cabelos
Contando com seus dedos histórias
De muitas vidas para viver.
Ainda hoje
O sétimo dia não passou
Continuo esperando
Passar esse aperto sem nome.
sábado, 11 de setembro de 2010
Além
Não é preciso morrer
Para saber que nos olhos aterrorizados
De tantos homens me olhando na fuga
Haviam suspiros.
Na morte, a vida não é celebrada
No outro mundo todos são iguais?
E a farda pesada torna-se apenas lembrança
Das batalhas
Dos canhões
De braços movendo-se
Na força do derrubar o inimigo.
Lá, não existem trincheiras
Nem pólvora no rosto.
Tudo ficou...
E além do rio
Desceremos todos no esquecimento
Conduzidos por um vulto sem nome.
Para saber que nos olhos aterrorizados
De tantos homens me olhando na fuga
Haviam suspiros.
Na morte, a vida não é celebrada
No outro mundo todos são iguais?
E a farda pesada torna-se apenas lembrança
Das batalhas
Dos canhões
De braços movendo-se
Na força do derrubar o inimigo.
Lá, não existem trincheiras
Nem pólvora no rosto.
Tudo ficou...
E além do rio
Desceremos todos no esquecimento
Conduzidos por um vulto sem nome.
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