Um fino sopro
Sobre baralho
E a voz vira uma jogada.
Por entre os corredores do Castelo
Anda a rainha, impassível.
O rei dorme.
Na sala real,
Sobre o trono,
Todas as vestes caem
Vermelhas enquanto a rainha
Inventa sonhos
De espadas.
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Truco
Tenho nas mãos as cartas
E meus pés seguem atrás
Da dama
Ela corta os véus do tempo.
Diante do rei
Ele, o valete, parece desviar tantas decisões
Antes fosse uma aposta.
Ela olhava o cavaleiro
Em sua armadura reluzente.
Arrisco
Um movimento,
Ela, reticente parece querer
Fugir
Deixar todos os vestidos
Suas criadas,
Seus perfumes e brilhos.
Tenho as cartas na mão
Elas parecem escorregar
Então,
Como se não fosse esperado
Lanço o valete e a dama dentro
Do meu bolso.
E meus pés seguem atrás
Da dama
Ela corta os véus do tempo.
Diante do rei
Ele, o valete, parece desviar tantas decisões
Antes fosse uma aposta.
Ela olhava o cavaleiro
Em sua armadura reluzente.
Arrisco
Um movimento,
Ela, reticente parece querer
Fugir
Deixar todos os vestidos
Suas criadas,
Seus perfumes e brilhos.
Tenho as cartas na mão
Elas parecem escorregar
Então,
Como se não fosse esperado
Lanço o valete e a dama dentro
Do meu bolso.
Assinar:
Postagens (Atom)