Esticando o lençol da pele.
O corpo exala
Cheiro da vontade inacabada.
A língua toca a fenda
Chave estrelada.
Flama o gosto!
Risca o céu labareda.
Rubor no tremer do toque
Corpo inteiro no desenho seguro
De duas mãos rasgando a carne
E rostos desprositados
Equilibrados no vazio
Espaço fechado de um quarto.
Quarto povoado de sons
E dois seres morrendo
No infinito.
Como em Drummond, um ato do amor é um morrer. O gerúndio de morrer "no infinito" é encanto poético. E o título: belo belo.
ResponderExcluirObrigada pelo sensível comentário no blogue da Gerana. Gosto sempre, muito, das suas poesias. Abr. Mônica Menezes
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